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Instituto Argonauta reabilita Atobá e devolve ave marinha para natureza .
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O início da semana começou com uma excelente notícia: um Atobá-marrom (Sula leucogaster) foi devolvido para seu habitat depois de ter sido reabilitado com sucesso no Centro de Reabilitação e Despetrolização de Ubatuba (CRD) do @institutoargonauta, no âmbito do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).
Segundo informações, o Atobá foi resgatado com dificuldades para voar, pela equipe PMP-BS do Instituto Argonauta em Ilhabela no dia 26 de setembro do ano passado, e inicialmente foi encaminhado para atendimento na Unidade de Estabilização do Instituto Argonauta (UE) em São Sebastião, onde suspeitava-se de uma fratura na asa.
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Dois dias depois, ele foi transferido para o CRD, onde passou por avaliação clínica e diversos exames complementares, e constatou-se que precisava passar por uma cirurgia. O Atobá passou por sessões diárias de fisioterapia durante 4 meses, treinos de voo no recinto, além de ter sido estimulado para caça e pesca. .
Todo esse cuidado e atendimento especializado resultou em sua soltura na última segunda-feira, dia 1º, na Praia do Perequê-Açú em Ubatuba. Veja como foi a soltura através do vídeo, e vibre com a gente cada passinho da ave em direção a sua liberdade 


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Atobás são comuns na costa brasileira, principalmente na região sudeste. Aqui no Litoral Norte de São Paulo se reproduzem no Arquipélago de Alcatrazes. Essa espécie é conhecida por viajar longas distâncias para se alimentar. Mergulham até 15 metros para capturar a presa e assim que chegam perto da água, colocam as asas para trás para aumentar a velocidade. Às vezes, a velocidade é tão alta que alguns animais, quando não conseguem mergulhar corretamente, se machucam, podendo até causar fraturas nas asas..
O @institutoargonauta também é uma das instituições executoras do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras
de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama..
Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos..
O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. O Instituto Argonauta monitora o Trecho 10, compreendido entre São Sebastião e Ubatuba..
Felipe Domingos/Instituto Argonauta.
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